Retomar as mobilizações construir outra greve geral
- frentebase
- 22 de ago. de 2017
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O que dificulta a aplicação do ajuste é o protagonismo e a ação real do movimento de massas nas ruas. Vimos isso acontecer: a proposta do Governo era aprovar a reforma da Previdência ainda no primeiro semestre de 2017, mas com o avanço das mobilizações, o Governo foi obrigado a recuar. Depois das lutas que marcaram o mês março, a grande Greve Geral de abril e Ocupa Brasília, o Governo Temer aumentou seu desgaste. Com isso, Temer aposta nas negociações com as direções traidoras do movimento e ganha sobrevida. Mas, se por um lado fomos duramente atacados, por outro tiramos lições da história. Assim, tanto as traições que vimos como três décadas que se passaram, nos permitem chegar às seguintes conclusões:
· somente a luta organizada dos trabalhadores é capaz de conseguir avanços para a classe trabalhadora; · todas as conquistas são retiradas quando a classe se desmobiliza e suas direções as traem; · todas as conquistas são ilusórias e pontuais no capitalismo.
É neste sentido, de não alimentar falsas ilusões, de fortalecer a organização da classe trabalhadora e manter nossas estratégias no horizonte, que defendemos que é necessário reafirmar uma política de classe, independente da burguesia, das direções traidoras e do projeto de conciliação de classe trabalhadora. Desta forma, poderemos retomar as lutas, manter o estado de mobilização e apontar que a única saída que realmente poderá libertar a classe trabalhadora da opressão e exploração é construção de uma sociedade socialista. Para isso, é necessário e possível, uma Greve Geral de 48 horas que enterre a reforma da previdência, derrote a reforma trabalhista e a lei das terceirizações, derrube a PEC do teto e todas as medidas de ataque ao funcionalismo. Só nas ruas é que conseguiremos colocar para FORA TEMER E TODOS OS CORRUPTOS DO CONGRESSO NACIONAL!
Este é o desafio que queremos impulsionar no processo do Confasubra, para chegarmos no Congresso com a classe trabalhadora mais fortalecida. Por isso queremos debater um projeto de sociedade dos trabalhadores, independente dos patrões e dos banqueiros. É nestes marcos que queremos fazer um diálogo especial sobre as universidades.
continuação da tese A precarização e a privatização da educação pública Ver a tese completa
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