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Independência de classe


O artigo 4º do estatuto da Fasubra estabelece que “a FASUBRA Sindical é uma entidade democrática, laica, plural, independente em relação aos partidos políticos, ao Estado, aos patrões e às administrações das Instituições Públicas de Ensino Superior”. Existe um problema conceitual neste artigo no que se refere à independência em relação aos partidos.

Com relação aos partidos, o correto é dizer “autônomo”, ou seja, a Fasubra mantém relações. Um exemplo destas relações é que muitos ativistas têm militância partidária e, neste sentido, suas organizações propõem elaborações para disputar na federação, o que é legítimo e ocorre tradicionalmente. O que os partidos não podem é submeter os movimentos, como se fossem extensões partidárias, desrespeitando as instâncias do movimento. Ou seja, a Fasubra não debate em separado dos partidos, mas junto, porém sem se submeter, com autonomia. Por este motivo, o correto é dizer “autonomia em relação aos partidos”.

Já a independência pressupõe a não ingerência, relações totalmente separadas e este é o termo correto e deve ser mantido que se refere à independência em relação ao Estado, patrões, instituições e Reitorias. Assim, a proposta de mudança de redação é “independência em relação ao Estado, aos patrões e às administrações das Instituições Públicas de Ensino Superior e autonomia em relação aos partidos”. Este debate está conectado com o debate de concepção sindical que apresentamos a seguir.

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