Genocídio da população jovem e negra
- frentebase
- 22 de ago. de 2017
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Daqui a 23 minutos um jovem negro será assassinado no Brasil. Serão mortos mais de 23 mil jovens negros, entre 15 e 29 anos, pois essa é a média anual do extermínio em nosso país. Esse número é quatro vezes maior do que a taxa entre jovens brancos e reflete um padrão: 53% das vítimas são jovens; destes, 77%, negros, e 93% do sexo masculino.
Isso não causa espanto para quem vive nas periferias do Brasil, onde, cotidianamente, os jovens são vítimas da completa ausência de políticas públicas. Este Estado faz questão em jogar nas nossas costas a falta de política social que é responsabilidade dele e assim tem uma política de extermínio da juventude negra cujas raízes estão na escravidão e há muito, se apóia em teorias escravistas e capitalistas, como o discurso raciológico, que tipifica as pessoas a partir de sua raça, e eugenista, que estabelece a branquitude como padrão superior e civilizatório.
Essas ações são reforçadas com o mito da democracia racial, dizendo que o Brasil não é país um racista, que é desmascarada pela falta de políticas públicas de inclusão e de reparação social. Nas universidades, sabemos muito bem onde encontrar os negros: nos piores serviços, na terceirização. Esta situação revela a política racista institucional do Estado brasileiro, que coloca os lucros acima das vidas, uma realidade que não consegue esconder o chicote, uma política de morte que é estendia aos outros setores oprimidos no Brasil, como a população LGBT.
continuação da tese Vidas LGBTs importam Ver a tese completa
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