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A destruição de segurança nas universidades


Envolvidos na crise do modo de produção capitalista, a área de Segurança Pública e as demais atividades a ela ligadas figuram como uma das mais afetadas pela terceirização e falta de recursos nas Universidades. Falta orçamento para manutenção e compra de equipamentos, como coletes, rádios e viaturas; expande-se a terceirização e depois descarta esses trabalhadores em demissões em massa.

Soma-se a isto o fato de que, ao não se realizar concursos públicos para o cargo de vigilante, o quadro efetivo envelheceu, sofreu grande redução pelas mortes e aposentadorias, gerando um quadro de RJU muito aquém da necessidade da comunidade acadêmica. Além disso, sem regulamente as atividades entre os trabalhadores RJU e os trabalhadores terceirizados, amplia-se as tensões no ambiente de trabalho. Para resolver o problema da segurança, é necessária a participação de toda a comunidade acadêmica, especialmente os seus profissionais. É preciso profissionalizar o setor para que atue visando, primeiramente, prestar um serviço de qualidade ao público e trabalhar o tema da segurança em um ambiente democrático, transformando em uma segurança comunitária.

Assim, para que se tenham condições dignas de trabalho, materiais e equipamentos, é necessária a abertura de concursos públicos e que estes postos de trabalho sejam retomados nas Universidades, bem como mais verbas para Educação. A falta de segurança nas Universidades representa o aumento da violência, que resulta na vulnerabilidade e insegurança que ronda os Campi.

Mas infelizmente, esta não é a única violência que entra nas universidades. Através de políticas institucionais, as universidades estimulam outra forma de violência contra os trabalhadores e trabalhadoras: o assédio moral.

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