top of page

CHEGA DE MORTES! FORA BOLSONARO e MOURÃO

Atualizado: 28 de mai. de 2020


ree

No momento em que o Brasil ultrapassa a marca de mil mortes por dia, uma a cada 73 segundos, e a beira de registrar 25 mil mortes no total, Bolsonaro, faz uma live tirando chacota das vítimas desta epidemia.


Mas o que esperar de uma pessoa que sempre mostrou que não respeita os direitos humanos e nem o direito à vida? Comentários racistas, LGBTQIA+fóbicos e machistas compõem a longa e improdutiva vida política de Bolsonaro. Não bastasse isso, ele nega ciência, inventa curas milagrosas, colocando a população em mais vulnerabilidade ao praticamente receitar cloroquina e azitromicina. Faz isso com nítida intenção assassina, já que tais medicamentos têm resultados contestáveis, não são aprovados para a doença em questão e ainda têm efeitos colaterais que podem levar a óbito ou doenças gravíssimas. Para piorar, cerca-se de pessoas que desenvolvem e acreditam em teorias conspiratórias, gurus, astrólogos, participando e incentivando as aglomerações e as carreatas da morte.


Seu governo já passa dos 500 dias e não apresenta nenhuma melhoria para as condições de vida da classe trabalhadora. Muito pelo contrário, sempre prejudicando os trabalhadores privados e os servidores públicos enquanto garante novos privilégios para setores militares e milicianos.

Não respeita o ensino e a produção de conhecimento, diuturnamente, ataca as universidades e ataca a autonomia universitária com diversas leis, instruções normativas, corte de verbas, cortes de bolsas e coloca reitores pró-tempori Brasil a fora.


A instabilidade é a marca desta gestão, que troca de ministros da Saúde no meio de uma pandemia como quem troca de canal. Aprofunda a crise econômica, provoca crise ambiental, é uma máquina de produzir crises políticas, e leva o país para uma crise sanitária gravíssima e também para uma crise social sem precedentes.


Outra característica desta administração retrógrada é o autoritarismo, a apologia à ditadura, às nostálgicas recordações a 1964 e ao AI-5, o envolvimento pessoal e familiar com milicianos, e a participação e divulgação de atos que pregam o fechamento do STF e do Congresso Nacional. Além disso, quando os números parecem ser um problema para sua má administração, ele afronta os centros de pesquisa, ataca ao IBGE, demite o Ricardo Galvão da presidência do INPE, intervém diretamente nas gestões da CAPES e do CNPq, promovendo assim um verdadeiro caos nas áreas que mais iriam ajudar neste combate a pandemia!


A política genocida de Bolsonaro para atacar a nossa classe


A pandemia em si escancara as vulnerabilidades das relações sociais evidenciando o seus recortes de classe: ao mostrar sinais de reabertura quando o vírus começa a recuar na classe A, que tem todos os recursos para se isolar, e se aprofunda nas periferias. Consequentemente tem recorte de acesso a saneamento básico e condições dignas de habitação. Destaca-se também o recorte de cor, uma vez que ao nunca termos efetivado o devido resgate histórico, estes são a maior parcela dos trabalhadores informais, os quais tem ameaçados seu emprego e renda, e são também os mais vulneráveis por serem a maior parcela dos moradores de periferia. Além disso, há o ataque às pessoas privadas de liberdade, pois o COVID-19 entrando nas prisões promoverão um extermínio dos encarcerados por estarem já em condições precárias hoje com aproximadamente 200% de sua capacidade de lotação ocupada. No que se refere ao recorte de gênero, as mulheres chefes de família vêem aumentadas as violências domésticas durante a reclusão, são também a maioria das trabalhadoras da saúde, além de toda a sobrecarga do trabalho doméstico e cuidados com crianças e idosos que se ampliam neste momento.


Para dar cabo a seu projeto genocida, o presidente ameaça a população abrindo academias e salões de beleza Brasil afora, não paga os míseros R$ 600 e pressiona pelo fim do isolamento social. Por outro lado, os trabalhadores da saúde e os servidores públicos apresentam-se como combatentes da nação, mantendo verdadeiras atividades essenciais como na saúde, no transporte público, na segurança pública e no sistema penitenciário, nos centros de pesquisa e nas universidades etc.


Nossas vidas devem estar acima dos lucros


Toda esta situação evidencia o quanto capitalismo é nefasto por colocar os lucros acima de nossas vidas. É necessário romper com este sistema por um governo verdadeiramente dos trabalhadores, que coloque a classe trabalhadora e o povo pobre no poder. Um governo que não produza crises constantes, e que evite todas as mortes de vulneráveis que os erros de administração estão gerando e que poderiam ser evitadas com um governo que pense no trabalhador. Precisamos de uma sociedade socialista ou iremos para o caos e barbárie.

Para isso, precisamos nos auto-organizar e tirar, imediatamente, Bolsonaro e Mourão. Agora é também defesa da democracia e defesa dos guerreiros e guerreiras do serviço público e do sistema de saúde. Só assim poderemos evitar hipóteses ditatoriais que ele constantemente namora, como auto-golpe! Defender o fora Bolsonaro e Mourão é hoje a defesa da ciência, dos institutos de pesquisa, dos órgãos de fomento e das universidades públicas.


Tirar o Bolsonaro e Mourão construir uma sociedade socialista


Para isso, vamos de unida de de ação com todos que venham a somar nesta necessidade iminente para nossa nação e nossa população, para construir um verdadeiro e fortalecido FORA BOLSONARO E MOURÃO! Por uma sociedade socialista!

Comments


Frente Base - última atualização do site 2020

    bottom of page