Fortalecer o trabalho de base para construir uma grande greve!
- frentebase
- 22 de set. de 2017
- 2 min de leitura

Para construir esses processos de lutas, precisamos, sobretudo, fortalecer o trabalho de base, intensificando as visitas a cada local de trabalho, fazendo reuniões setoriais nas bases, debatendo com os trabalhadores e trabalhadoras onde quer que estejam. Com esta ação, teremos condições de fazer grandes assembleias de mobilização.
Além disso, é importante que se construam comitês de lutas ou co-mandos de greves em todas as universidades e nos mais diversos setores, nos locais de trabalho. Devemos envolver a comunidade acadêmica, chamando os docentes, estudantes e terceirizados para fortalecer essas mobilizações. Com um forte trabalho de base, é possível intensificar o calendário de mobilização para que no dia 23/10 possamos deflagrar uma grande greve.
Intensificar as greves parciais
A Fasubra definiu um calendário de greves parciais, paralisações de um ou dois dias. Precisamos fortalecer essas ações como "es-quenta" da greve. Além disso, precisaremos debater também sobre ca-ravanas e atos nos grandes centros urbanos, rompendo os muros das universidades. Esses atos devem ser construídos junto com as Centrais Sindicais e as diversas categorias em luta, para chamar a atenção da população, envolvendo o conjunto dos trabalhadores e trabalhadoras na pressão pela construção da Greve Geral, pela defesa do serviço público e contra todas as reformas de Temer e do capital.
Unidade na ação
Nossa unidade deve ser na ação, chamando as categorias para as lutas e neste processo não podemos esconder nossas diferenças. Precisamos debater de forma transparente e franca, mostrando que temos diferentes alternativas de saída para a classe trabalhadora e devemos fazer isso juntamente com as mobilizações. Apresentar as diferenças é essencial para avançar no processo de consciência política da classe trabalhadora, enfatizando que as mudanças que precisamos está somente em nossas mãos. Neste sentido, entendemos a importância em se retomar o calendário do Confasubra e construir o nosso congresso. Todas as teses apresentadas apontam que houve uma mudança na conjuntura e precisamos debater a fundo essas mudanças, para armar a categoria e prepará-la para todos os enfrentamentos e lutas que teremos.
Manter o Confasubra para mobilizar para as lutas
Nossa avaliação é de que construir uma greve e grandes mobilizações fortalecem o Confasubra e vice-versa, isto é, um processo de fortalecimento mútuo. Quando se debatem os diferentes posiciona-mentos, impulsiona-se à reflexão, apontando certamente para a necessidade de lutarmos. Assim, ao contrário da fragmentação pregada, o que acontecerá é o fortalecimento das lutas, em que as assembleias massivas que elegem delegados serão importantes espaços para se debater a conjuntura e chamar nossa categoria à luta e à greve.
Neste sentido, defendemos a manutenção do Confasubra na data já estabelecida na Plenária que antecedeu à última de Recife
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