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Construir uma forte greve contra Temer e todos os ataques


O objetivo do Governo Temer e do Congresso Nacional é realizar o que chamam de reformas estruturais, a fim de manter a taxa de lucro dos capitalistas. Com isso, os mais diversos ataques são feitos aos diferentes setores de trabalhadores.

A previsão do Governo Temer de colocar em votação a reforma da previdência já no mês de outubro, de precarizar os serviços públicos prestados com os cortes no orçamento e o ataque nas carreiras do funcionalismo reafirma, mais uma vez, a necessidade de organização das lutas. Neste contexto, a última plenária da Fasubra deliberou o indicativo de greve a partir do dia 23/10. Agora, deverão acontecer as rodadas de assembleias para debater o indicativo e armar a categoria para as lutas, o que será votado na próxima plenária, em outubro.

Nós, da Frente Base, devemos seguir a deliberação da plenária e, nessa perspectiva, buscar construir uma grande mobilização. Compreendemos que se existe uma avaliação de que não há mobilização nas bases, devemos ter esse eixo como principal ponto para fortaleci-mento da greve, buscando impulsionar essa construção pela base, debatendo também o con-texto político. Deve ser explicitado que o melhor cenário para nossa mobilização é a ampla unidade da classe trabalhadora, rumo a uma nova Greve Geral, que tenha como foco combater os ataques do capital.

Assim, fortalecer as mobilizações, construir a luta nos nossos locais de trabalho e construir fóruns unitários com outras categorias, movimentos sociais e estudantis são formas de enfrentarmos e superarmos todas essas dificuldades e fomentar uma consciência socialista entre as massas.

Por isso é importante ampliarmos a luta e enfrentarmos todas as medidas desse ou de qualquer outro governo que atente contra nossos direitos.

Construir a greve geral

Acertadamente, a plenária aprovou que a Fasubra deve pressionar as Centrais Sindicais para a construção de uma nova Greve Geral no país. É preciso a mais ampla unidade da classe trabalha-dora para barrar esses ataques e precisamos nos somar ao calendário de lutas unificado, pressio-nando, desde as bases, para ações em unidade pelo Fora Temer e contra as reformas do capital. Junto a isso, faz-se necessário preparar uma ampla unidade também no funcionalismo, cabendo aos servidores públicos denunciar as consequências da continuidade da política neoliberal, especialmente neste momento de crise econômica. O estado mínimo neoliberal é a transformação de todos os serviços públicos em privados, transformando direitos historicamente conquistados em mercadoria.

Pela greve do funcionalismo

A Fasubra tem papel fundamental na mobili-zação do funcionalismo. Com um histórico de lutas e uma categoria que sempre sai às ruas, é preciso que a Federação jogue peso na construção de uma Greve unificada com todo o funcionalismo federal, ampliando ainda a mobilização para todos os seto-res que querem lutar, como os metalúrgicos, que estão em cam-panha salarial unificada, além de outras categorias. Neste semestre, estão em luta os trabalhadores dos Correios, que estão deliberando sobre greve país a fora, os petro-leiros e os bancários, que estão em campanha salarial, além dos seto-res públicos municipais e esta-duais e os movimentos sociais. Só com a mais ampla unidade da classe trabalhadora teremos condições de derrotar Temer e o Congresso nefasto e corrupto, amparados e financiados pelos interesses da burguesia.

Veja a publicação completa do boletim da Frente Base, clique aqui.

 
 
 

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