Ato dia 14 e plenária da Fasubra: orientações e polêmicas
- frentebase
- 12 de set. de 2017
- 3 min de leitura

Após o ato do dia 14 de setembro, no período de 15 a 17, ocorrerá a próxima plenária da Fasubra. Será a última plenária antes do Congresso da Fasubra (Confasubra) e terá como ponto de pauta os informes nacionais e de base, será realizada a análise de conjuntura, discussão do plano de lutas, prestação de contas da Federação e aprovação do Regimento Interno do Confasubra.
Orientações Gerais
A concentração para o ato do dia 14 será a partir das 09h e em breve serão divulgadas informações mais detalhadas. Mesmo com o calor de Recife, é importante, como todo ato, que os companheiros e companheiras que usem roupas adequadas, especialmente calça comprida, tênis e camiseta do movimento, além de portar documento de identidade e demais itens de proteção de costume.
Levem protetor solar e lemvrem-se que em outro estado podem existir tarifas extras para que o celulares funcionem.
Com relação à plenária, orientamos que todos os companheiros e companheiras da Frente Base debatam os temas que compõem a pauta em suas assembleias de base e construam propostas para ser apresentada à plenária. Além disso, outros temas como o encontro LGBT e alguns temas polêmicos podem aparecer.
Entre os temas polêmicos estão: adiamento do Confasubra, proposta de greve por tempo indeterminado, tomar a bandeira das "diretas já!" como principal luta da Federação e incorporação às frentes como Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo e o movimento Vamos.
Estes temas apareceram em algumas assembleias de base e, por este motivo, poderão aparecer na plenária.
Polêmicas
A Frente Base orienta que todos estes debates sejam feitos nas assembleias ou em conjunto com os ativistas que reivindicam a Frente Base. Nosso objetivo é realizar uma reunião da Frente Base durante a plenária para debatermos coletivamente os temas.
Por isto, nesta orientação apenas indicamos os acúmulos que a Frente Base tem. Neste sentido, nós temos posição contrária ao eixo que defende as "diretas já" e a participação junto às frentes que colocam as eleições como saída para crise. Fizemos esse debate na última plenária e em nossa tese, avaliando que não devemos deslocar o eixo das lutas para colocar expectativas nas eleições (leia mais em "Frente ampla: a reedição do projeto de conciliação de classes").
Estas frentes e movimento declaram que a única saída para dar estabilidade ao regime é via eleitoral. Com isso, enfraquecem as lutas e jogam peso para construção de candidaturas para 2018, como é o caso de Lula. A consequência nós já vimos no dia 30 de junho, que poderia ser uma greve geral maior do que foi em 28 de abril, mas, por conta da traição de setores que defendiam as eleições, bem como a volta do imposto sindical, desmobilizaram as lutas.
Uma saída classista
Já defendemos também em nossa tese que é necessário seguir com independência de classe, contra a conciliação de classes e em defesa de um sindicalismo combativo, que tenha como eixo central a transformação social da vida da classe trabalhadora. Assim é CSP-Conlutas, Central Sindical e Popular que reivindicamos, que também apresentamos com bastante ênfase.
Por isso, reafirmamos que precisamos traçar um caminho de retomada das lutas para colocar para Fora Temer, todos os corruptos e suas reformas.
E para quem não vai a Recife, orientamos seguir as mobilizações para que tenhamos grandes atos no país no dia 14. Vamos lutar para a construção de uma sociedade socialista! Vamos, juntos, organizar os de baixo para derrubar os de cima!
Comments